Rússia e China, dois pesos e duas medidas
Os países da União Europeia continuam a aplicar sanções comerciais à Rússia por causa da invasão da Ucrânia, mas o grande motor comercial europeu, a Alemanha, intensificou as exportações para a China nos últimos dois anos. Em 2023, a Alemanha exportou para a China mercadorias no valor de 251 mil milhões de euros, segundo dados das autoridades alemãs de estatística, Datsi.
Como é sabido a China é uma ditatura de partido único, onde não há eleições, tem uma política belicista nos mares asitáticos, com crescente abertura de bases militares, o que representa uma ameaça para os partidos da região, e pretende reunificar Taiwan até 2049.
A União Europeia e a maioria dos países europeus recusou estar presente na cerimónia de tomada de posse de Vladimir Putin a 7 de Maio passado, por considerar que a sua eleição não foi democrática, mas nos últimos dois anos o corrupio de líderes europeus em Pequim intensificou-se, rendidos ao presidente chinês Xi Jinping, no poder há mais de dez anos, escolhido apenas pelos membros do Partido Comunista.
Os principais produtos que a Alemanha exporta para a China são automóveis, maquinaria diversa e equipamentos eléctricos e electrónicos, representando cerca de 70 mil mihões de euros.
A Alemanha tem a fatia de leão do comércio com a China. A União Europeia teve em 2023, negócios com a China no valor de 291 mil milhões de euros.