Estão a chegar os loucos anos 20
Os países estão a fechar-se uns aos outros, como se evidencia no blackout britânico a Portugal e na exigência do governo espanhol aos portugueses de testes negativos Covid para passarem a fronteira.
É um processo contraditório com a primavera/verão que se vive no hemisfério ocidental, menos propício aos contágios, como provam os números muitos baixos de portadores do vírus Covid.
É também um processo contraditório com a vacinação que segue a bom curso.
Que ilustra que há uma grande preocupação com as novas variantes Covid e a eventual ineficácia das vacinas que têm sido administradas.
É também um fenómeno perigoso pelo que demonstra de medo uns dos outros.
E que evoca demónios nacionalistas.
A que se junta a crise económica e financeira instalada.
E a hecatombe da saúde mental.
O Covid trouxe um longo feixe de irracionalidades que afecta a convivência entre pessoas e países.
A maior irracionalidade é pensar que se consegue uma taxa zero de “infectados” e mortalidade Covid.
Há uma semente de auto-destruição que começou no primeiro dia em que não se enfrentou o vírus com racionalidade e coragem, física e psicológica.
O remake dos anos 1920, quando tudo passar, podem ser os loucos anos 1920 também no que se refere a uma nova doença da Humanidade.