Merkel: Portugal não se sabe dar ao respeito
Agora foi Angela Merkel a dar-nos um raspanete por termos organizado a final da Super Liga no Porto e abrirmos a porta ocidental da Europa ao covid britânico (ainda por cima com selo brexit de origem.)
Antes foi Boris Johnson a fazer de Portugal gato sapato. Primeiro usou e abusou, via UEFA, com o Chelsea e Manchester nas Antas e mais dez mil bifes com cerveja. Logo a seguir fechou as fronteiras por causa da variante Delta que cá deixou e pôs o turismo algarvio a pão e água.
Portugal não se dá ao respeito e depois apanha estes chimbalaus, feitos de riso e desprezo dos “amigalhaços” europeus.
O que estará escrito na agenda de Merkel sobre Portugal e os portugueses?
1 – Portugal é um país pelintra, que rastejou na UEFA para voltar a organizar uma final da Champions. Encaixam uns cobres mas, sobretudo, fazem-no para agradar aos poderes europeus.
2 — Uma ministra disse que os bifes não saiam da bolha no Porto mas eles libertaram-se da lamparina.
3 — O Presidente da República Rebelo de Sousa alertou os portugueses que “devem focar-se no Europeu” de futebol e esquecer as divisões. É mesmo um Presidente “implausível”, como disse um cronista português.
4 –Os portugueses estão com palas no Euro de futebol para fugirem à realidade.
5 – Rebelo de Sousa fez em 2020 uma cimeira no seu Palácio para anunciar aos portugueses as finalíssimas da Super League. O Chefe de Estado parecia o presidente do futebol português, chamado Fernando Gomes.
6 — Governo e Presidente da República escancararam o país ao Natal e às dezenas de prendas que os portugueses dão uns aos outros, deixando entrar o Covid. Rebelo de Sousa alinhou na festa e anunciou seis almoços de Natal num só sia.
7 – Em Portugal o futebol e os restaurantes com IVA reduzido são tudo na vida. Estão viciados na “peladinha”, como estava antigamente o Brasil (no tempo em que tinham um bom escrete canarinho e não havia Bolsonaro)
8 – A economia portuguesa não cresce e depende do turismo, sobretudo na colónia bife do Algarve. Abrem tudo mesmo com o Covid.
9 — Muitos portugueses acharam que houve um milagre Covid porque se afugentou o bicho às janelas e cantou o hino a médicos e epidemiologistas.
10– O Presidente da República admitiu o milagre português mas que se devia também a sacrifício.
11 — Os matemáticos e epidemiologistas habituaram-se a mandar no país e agora não há quem consiga pô-los de regresso aos “quartéis”.
12 – Júlio César, quando esteve na Iberia, disse que os lusitanos, ascendentes dos portugueses, eram “um povo que não se governa nem se deixa governar”. Acertou na primeira mas falhou na segunda porque Portugal é um pau mandado. Foi por isso que lhes dei uma berlaitada. E eles, claro, amoucharam.